LANÇAMENTO: MULHERES LIVRES

Dia: 28/11/2014
Local: Biblioteca Central dos Barris, Rua Gal Labatut, 27.
Auditório Kátia Mattoso.

Horário: 20h

WORKSHOP FOTOGRAFIA NOTURNA


REVISTA DE FONTES UNIFESP


A Revista de fontes é um periódico semestral que tem como missão ampliar o acesso e a divulgação de fontes documentais por meio da transcrição de documentos, da tradução de fontes para o português e da publicação de instrumentos de pesquisa, que desse modo ficarão disponíveis para todo o meio acadêmico, num suporte digital. A Revista de fontes também terá como missão a publicação de textos autorais sobre tipos ou conjuntos documentais, proporcionando assim subsídios metodológicos para a exploração dessas fontes.
A transcrição e/ou tradução de documentação manuscrita ou mesmo impressa, paleográfica ou epigráfica, de todos os períodos históricos, ganha nessa troca de suporte um público amplo que poderá não só consultar esses textos, mas também fazer buscas por palavras ou expressões a partir das versões disponibilizadas on-line. A transcrição, assim como a imagem numerizada, ou ainda a tradução nunca substituem completamente o material original. Mas o uso de normas estritas de transcrição permite com que os documentos publicados na Revista de fontes realmente sirvam como instrumento de trabalho para historiadores e outros especialistas das ciências humanas e sociais.
A publicação de instrumentos de pesquisa inéditos visa divulgar, através de descrição sumária ou analítica, a composição de acervos, fundos, conjuntos, séries ou coleções documentais. Esses instrumentos,sejam guias, catálogos, inventários ou índices, publicados na Revista de fontes, permitirão que o historiador e o pesquisador de outras áreas das ciências humanas e sociais identifiquem e localizem os mais diversos tipos de documentos.
Uma sessão com notícias breves sobre publicações impressas ou on-line de fontes, assim como sobre instrumentos de pesquisa ou textos metodológicos sobre análise documental também fará parte da revista.
A Revista de fontes é uma iniciativa do Departamento de História da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo (EFLCH-Unifesp).


A HISTÓRIA DA CAÇA DE BALEIAS NO BRASIL


A Bahia é a região de maior importância para a história, e o livro. Eu diria que pelo menos a quarta parte do livro tem que ver com a Bahia.
A história da caça de baleias se divide em duas épocas, a pré-moderna (com barcos a vela e arpões manuais) e a moderna (com navios a vapor e a diesel e canhões-arpões).
Ambos períodos começaram na Bahia:

Periodo pré-moderno:

** 1602: A corte portuguesa concedeu um alvará (licença) a dois baleeiros de Bilbao na Biscaia, (Pedro de Urecha & Julián Miguel), para caçar baleias no Recôncavo da Bahia durante dez anos.

** 1614: A primeira armação (lugar na terra para processar baleias) foi montada na Bahia por empresários brasileiros, depois da corte portuguesa declarar a baleia o ‘peixe real’—ou seja, um monopólio da corte portuguesa que durou dois séculos. Os donos (colonos brasileiros) pagaram arrendamento à corte.

** Somente depois da Bahia que começaram a construir armações no Rio de Janeiro (a partir da década de 1620), São Paulo (década de 1730), e Santa Catarina (década de 1750).

** A caça de baleias com técnicas tradicionais durou mais tempo na Bahia que em qualquer outro lugar no Brasil—durou até a decada de 1920 em Caravelas no sul da Bahia.
Período moderno:

** 1911: A companhia de Duder and Brother (Salvador) começou a caçar baleias desde a Ilha de Itaparica no Recôncavo com navios baleeiros importados da Noruega. Foi a primeira companhia no Brasil a fazer isso.