CARNAVAL, ENTRUDO E SAMBA NO SABOEIRO


Bahia, Subdelegacia do 2º Distrito de Santo Antônio, 24 de fevereiro 1879
Tenho a honra de comunicar a Vossa Excelência que ontem correu pacificamente o divertimento do carnaval neste distrito, dando-se apenas dois conflitos, que deram em resultado ferimentos leves, tendo lugar um na estrada do Saboeiro proveniente de um samba, que sem muita ciência, verificou-se na noite de sábado, onde se reunia grande número de indivíduos, os quais ficando alcoolizados promoveram durante o dia o divertimento do entrudo, e a tarde procurando o indivíduo Manoel Boaventura molhar Severo José da Amorim, resultou levar uma paulada na cabeça, sendo prezo em flagrante o réu, procedi ao auto de flagancia (sic) e corpo de delito, que sendo considerado o ferimento leve, mandei recolher o réu a correção. Como sejam de opinião os doutores que em poucos dias esteja o ofendido curado, desejo saber de Vossa Excelência se é conveniente quando ele melhorar recolhe-lo a correção como infrator da postura da Câmara. Outro conflito foi motivado por trocas de palavras que deram em resultado ser ferido com uma chibatada Severo José, por Salustiano Pinto, que não sendo preso em flagrante, e a ofensa sendo diminuta tratei de amenizar. Como sabe Vossa Excelência este distrito é bastante extenso e tendo o destacamento poucas praças não me é possível policiar de maneira que possa obstar a estes incidentes, aliás desagradáveis. Deus guarde a Vossa Excelência.
Fonte: Arquivo Público do Estado da Bahia

Seção colonial – maço: 6247 

CRUZ VERMELHA E EUTERPE: PICUINHAS DE VELHOS CARNAVAIS



Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor Conselheiro Presidente da Província
Entreguem-se os papeis – Palácio da Presidência da Bahia, 29 de janeiro de 1886.
Dizem os abaixo-assinados membros do conselho administrativo do Club CarnavalescoCruz Vermelha que, havendo sido, em geral, mal interpretado o ato pelo qual o mesmo Club contratou para tocar em suas festas carnavalescas no corrente ano, a música do corpo policial, levando-se a conta de má vontade para com outra sociedade denominada Euterpe em ato de mera administração; que não convindo de maneira alguma deixar vingar e produzir seus perniciosos frutos essa má interpretação, mormente quando se trata de duas sociedades de puro divertimento e dos quais fazem parte pessoas que na vida comum se acham ligadas em estreitas relações de todo o gênero, e até mesmo de íntima amizade; que não desejando além disto continuar a ocupar a atenção de Vossa Excelência com a questão suscitada sobre o referido contrato. Pedem e requerem a Vossa Excelência se digne mandar restituir-lhes o requerimento que tratando do assunto, submeteram a consideração de Vossa Excelência, pois que, o Club que os suplicantes representam está pronto a ceder a música a que tem incontestável direito, a Sociedade Euterpe como também em virtude das ponderações acima expostas e outras razões particulares, intercede a Vossa Excelência para que isso realize de maneira a ficar a referida Sociedade servida, sem quebra da dignidade dos oficiais que assinaram o mencionado contrato. E. R. M. Bahia, 27 de janeiro de 1886
José Coelho de Resende, José Oliveira Castro, Arthur Francisco Magarão, José da Silva Mattos, Joaquim da Silva Cunha, José Dias Lopes. 
FONTE: Arquivo Público do Estado da Bahia 
Seção colonial maço: 1570 
   

FONTES PARA O ESTUDO DE CABINDA

REVOLTAS NA BAHIA – UMA CRONOLOGIA


1824 – Revolta do 3º Batalhão de 1ª Linha, o batalhão dos “Periquitos” com o assassinato do Comandante das Armas Felisberto Gomes Caldeira (25 de outubro a 3 de dezembro).

1825 – Fuzilamento de Sargento-Mor Sátiro da Cunha, acusado de participar do motim que resultou na morte do Comandante das Armas (15 de janeiro).

1826 – Revolta de escravos no Cabula, periferia de Salvador, com prisão do “Rei dos Negros” e morte da “Rainha” que se recusou a render-se (25 de agosto).

1827 – Revolta dos escravos no Cabula e em Armação, termos de Salvador, com saldo de 8 mortos (11 e 12 de março). Revolta dos escravos do rico proprietário Pedro Rodrigues Bandeira, em Cachoeira, ocasião em que os escravos mataram o feitor e um seu irmão (22 de março)

1828 – O presidente da província menciona que neste ano ocorreram três rompimentos da escravaria, sendo o último em dezembro.

1829 – Revolta dos escravos de três engenhos do coronel José Maria de Pina e  Mello, em Cotegipe, com três mortes e incêndio de um dos engenhos ( 26 de outubro). Outra sublevação escrava no Recôncavo, em novembro. Em fins deste ano os proprietários do Recôncavo fazem uma representação ao presidente, pedindo o envio de destacamentos militares para aquela região, com o objetivo de reprimir as constantes revoltas escravas.

1830 – Assassinato do Visconde de Camamú presidente da província da Bahia (28 de fevereiro). Dezoito a vinte negros invadem e saqueiam lojas no centro da cidade, se dirigindo em seguida para um armazém de negros novos, onde se lhes ajuntam mais de cem. Vai ao encalço deles um grupo de 60 praças. Houve luta, sendo capturados 41 negros e mortos 50 (1º de abril).

1831 – Revolta a bordo da charrua Carioca, com luta entre marinheiros e oficiais (31 de janeiro). Distúrbios anti-lusitanos por ocasião da chegada de notícias relatando os acontecimentos de 13 de março na Corte do Rio de Janeiro  - “Noite das Garrafadas” – tendo esse movimento, na vanguarda, parte da tropa de 1ª linha; reivindicava-se a demissão do Comandante das Armas, o Marechal Calado, e do Comandante dos corpos militares (4 de abril). As inquietações atingem o Recôncavo, principalmente Cachoeira, Santo Amaro e Maragogipe ( a partir de 6 de abril). Depois do assassinato de um comerciante brasileiro, seguem-se assassinatos de vários portugueses e o saque de suas propriedades (13 de abril). Os escravos de Pedro Rodrigues Bandeira ameaçam romper de novo, o que coloca Cachoeira em sobressalto (23 de abril). Prisão de Cipriano Barata, João Primo, Barão de Itaparica e outros, acusados de crimes contra a ordem pública, inclusive a tentativa de subverter os escravos prometendo-lhes liberdade (28 de abril). Revolta do Batalhão nº 20 do Piauí, estacionado em Salvador, com adesão do Batalhão de Artilharia de Linha sediado no Forte de São Pedro, com assalto do trem militar nos Aflitos; exigi-se a demissão do Comandante das Armas e se reclamava contra a vida interna da caserna: as revistas, o rancho e o uso dos pescocilhos de sola (31 de agosto). Primeira revolta federalista, iniciada pelo Batalhão nº 18, com grande participação de populares vindos do Bairro de Santo Antônio Alem do Carmo (28 de outubro).

1832 - Segunda revolta federalista, em São Felix, com a participação de diversos fugitivos procurados por haverem participado da primeira revolta em 31 de outubro; dirigia o rompimento o Juiz de Paz de São Felix e vereador da Câmara de Cachoeira, Capitão Bernardo Miguel Guanais mineiro (19 a 24 de fevereiro).

1833 – Prisão de cinco suspeitos de sedição, tentativa de aliciamento rebelde do Corpo de Artilharia, tentativa de arrombamento da prisão do hospital, intensa propaganda federalista (? Janeiro). Populares atacam a Companhia de Cavalaria dos Municipais Permanentes, em Água de Meninos, e ocorrem ajuntamento “suspeitos” de pessoas em São Caetano e Mangueiras, nos limites da cidade; do ataque resultam o ferimento grave de um soldado e a prisão de um homem negro e outro pardo, sendo que um deles já se envolvera na revolta de São Felix (8 e 9 de março). Terceira revolta federalista, partida de um motim penitenciário entre presos políticos na Fortaleza do Mar, houve bombardeio da cidade durante três dias por parte dos rebeldes do forte e no interior de Salvador se verificaram escaramuças entre populares e soldados, prisões e invasões de domicílio pela soldadesca (26 a 29 de abril).

1834 – Revolta dos Índios de Pedra Branca, vilarejo pertencente á comarca de Cachoeira, onde cerca de 300 índios se rebelaram contra a ocupação de suas terras pelos lavradores (?).

1835 – A Revolta do Malês, com a participação de escravos e libertos africanos que atacaram vários quartéis e rondas de soldados em diversos pontos da cidade, morrendo durante a luta e repressão mais de 40 negros rebeldes e cerca de 6 soldados (24 a 25 de janeiro).

1836 – A Cemiterada, distúrbios populares contra a criação de um cemitério na cidade, cujos proprietários teriam o monopólio dos enterros em Salvador por trinta anos, tirando das Irmandades o direito de fazer sepultamentos em seus  cemitérios particulares e jazigos de igrejas (25 de outubro).

1837-1838 – A Sabinada, maior de todas as insurreições do período, quando os rebeldes dominam a cidade de Salvador, obrigando o governo legalista a fugir para o Recôncavo e posteriormente se instalar na ilha de Itaparica, enquanto durou a luta (7 de novembro de 1837 a 16 de março de 1838).


Fonte: REIS, João José. A elite baiana face aos movimentos sociais, Bahia: 1824-1840. Revista de História, V.54, ano 27, nº 108, pp. 347-348, out/dez. 1976.

TROPEIROS SAMBISTAS EM SÃO FELIX - 1877


Subdelegacia de São Felix, 24 de dezembro de 1877
Excelentíssimo Senhor
As reiteradas reclamações desta Subdelegacia, em luta policial com o inveterado costume dos sambas, alimentado pelos tropeiros que atuam de todo o centro e sertões da província a esta povoação empório comercial de agitado concurso, ordenou o Excelentíssimo Senhor Conselheiro Silva Nunes a permanência de um caba e 4 praças aqui destacados para policiar e manter a ordem tão necessária a garantia e paz das famílias, e graças ao que tenho conseguido a repressão do crime; entretanto que bruscamente e sem a menor satisfação a mim; a cuja praças foram eles retirados pelo Alferes Getúlio Manoel dos Santos Victal. Levando esta ocorrência ao conhecimento de Vossa Excelência tem havido muitos roubos, gomados das três cartinhas, tenho por fim rogar-lhe, que a bem e tranquilidade pública, faça que voltem o mesmo número de praças para continuar a garantir a ordem, levando ao conhecimento do Excelentíssimo Governo a palpitante necessidade desta medida, para ser reconsiderada a ordem de retirada, se porventura do mesmo Governo partiu ela parecendo-me que só o Excelentíssimo Presidente da Província ordenaria a retirada de um destacamento que fora ordenado por seu antecessor fixar-se nesta freguesia. Que venha o destacamento diretamente a disposição desta Subdelegacia em separado do numero do destacamento da Cachoeira. Deus Guarde a Vossa Excelência. Ilustríssimo Excelentíssimo Senhor Doutor Chefe de Polícia. Subdelegado Geminiano Pereira da Silva.     
Fonte:
Arquivo Público do Estado da Bahia
Seção Colonial – Correspondência recebida de subdelegados
Maço: 6245 


QUANDO AS AUTORIDADES MANDAVAM PARA O PELOURINHO


Cipó, Freguesia de Assú da Torre, 15 de dezembro de 1877
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor Doutor Chefe de Polícia
Os habitantes deste arraial vêm expor a Vossa Excelência um crime horroroso que aqui se está praticando, com o consentimento das autoridades policiais. Um indivíduo de nome João Gonçalves Menezes está, no lugar denominado Frutas, barbaramente surrando um infeliz escravo de nome Alexandre, de cor mulato, e o vai meter, além de surrado, conforme disse o bárbaro senhor, em ferros, por causa muito fútil. Como, é Excelentíssimo Senhor, que se comete tal barbaridade, em vista da lei que nos rege? O indivíduo João Gonçalves é mais contra parente e íntimo amigo do senhor Delegado da Polícia deste termo, bem como do atual Subdelegado deste infeliz arraial o senhor João Alves do Nascimento, que é lento de mais, e por isso é infrutífero se Vossa Excelência pedir informações destas autoridades, que são coniventes neste crime horrendo, pois o senhor Delegado tem de presente, bois e novilhos para encobrir os desmandos de seu contraparente. Condoendo-nos da sorte deste infeliz, é que viemos em nome da lei ultrajada pedir a Vossa Excelência que mande vir à vítima a sua respeitável presença para certifica-se da nossa verdade. O Subdelegado é tão conivente que viu nesta semana, aqui a vítima, que foi interrogada por ter fugido, por não querer servir a um tal desumano, por cuja causa está surrado e talvez já carregado de ferros, e metido num tronco, dando-lhe comida de  2 em 2 dias. Esta é a verdade, que será verificada com a presença de Vossa Excelência, a quem pedimos justiça, para desabafo da lei, que é ultrajada.

Deus guarde a Vossa Excelência, Ilustríssimo Excelentíssimo Senhor Doutor Chefe de Polícia desta Província. Os habitantes do Cipó.  
Fonte: Arquivo Público do Estado da Bahia 
Seção Colonial / Maço: 2970

CIGANOS EM RIACHO DE SANTANA


Nº 11. Ilustríssimo Excelentíssimo Senhor.
Tenho por dever comunicar a Vossa Excelência, que o doutor Delegado de polícia deste Termo recebeu hoje do subdelegado do Distrito do Riacho de Santana a participação de achar-se aquele distrito em grande alarma, por efeito de notícias ali recebidas de que, no porto do Salgado, da Província de Minas, se preparava uma grande multidão de Ciganos para descerem o Rio de São Francisco até o lugar denominado Bom Jesus da Lapa, entrarem por aí, a fim de atacarem o sobredito Arraial do Riacho de Santana, assassinarem suas legítimas autoridades e saquearem os povos daquele distrito. Bem que me pareceu estas notícias exageradas e filhas do pânico, de que se deixou possuir aquele subdelegado, nesta mesma data, de acordo com o doutor Delegado, foram prontamente dadas todas as providências congruentes a prevenir semelhante atentado, e tenho fundada esperança de que a tranquilidade pública de minha Comarca não será alterada. O doutor delegado parte sem demora para a Vila da Cariranha a fim de mais perto cumprir os seus deveres, e eu tenciono também brevemente seguir para o Riacho de Santana, a fim de desvanecer ali o pânico, que ocupa aquela população, e de dar quaisquer outras providências que me sugerirem as circunstancias que forem ocorrendo. Deus Guarde a Vossa Excelência, Monte Alto, 8 de maio de 1848.
Ilustríssimo Excelentíssimo Senhor Presidente desta Província.
O Juiz de Direito desta Comarca, João Antônio de [Souza] Vianna          
(A lápis: Eu faço ciente, e muito confio em seu zelo e adverte que providenciará do modo que seja prontamente repelida qualquer agressão, que se tente fazer contra os habitantes do Riacho de Santana.)  

Na lateral: Respondeu, 3 de julho de 1848.
Fonte: Arquivo Público do Estado da Bahia / Seção Colonial / Juízes de Monte Alto
Maço: 2488 – Ano: 1842-1859. 

MEMÓRIA ESTATÍSTICA DO BRASIL ONLINE

Suspensão de atendimento externo no Arquivo Público do Estado da Bahia


A Fundação Pedro Calmon/SecultBA informa que a partir desta quarta-feira, dia 19 de fevereiro de2014 está suspenso o atendimento ao público externo no Arquivo Público do Estado da Bahia, em virtude das obras de requalificação predial que estão sendo realizadas no histórico imóvel que abriga a instituição arquivística. Especialistas do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia – IPAC/SecultBA, arquitetos e engenheiros estruturalistas, realizam um delicado trabalho de diagnóstico do serviço de restauração e recuperação do telhado e forro do prédio. A previsão é que o atendimento seja restabelecido em umasemana.
A ação integra a série de intervenções que têm sido realizadas no Solar da Quinta do Tanque, localizado na Baixa de Quintas, que abriga o Arquivo Público do Estado da Bahia. As obras, com investimentos estimados em R$2 milhões, visam qualificar a infra-estrutura física do imóvel e assegurar a modernização da preservação e do acesso ao patrimônio documental. Essa é a primeira intervenção no imóvel, desde 1980, quando o Arquivo Público foi transferido da Rua Carlos Gomes para a Baixa de Quintas. Trata-se de uma construção secular, erguida pelos jesuítas no século XVI e tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 1949.

As obras do Arquivo Público foram divididas em três etapas. A primeira intervenção, em fase bem adiantada, é a requalificação do sistema elétrico, rede lógica e telefones, que abrange a troca de cabeamento, quadros de disjuntores, luminárias (internas e externas), tomadas e a construção de uma subestação elétrica com nova tecnologia não poluente, pois a antiga era a óleo. A próxima etapa é o restauro do forro e telhado, além da estabilização da estrutura física do imóvel.

Parafraseando Sigmund Freud, quanto menos alguém sabe sobre o passado e o presente, mais inseguro será o seu juízo sobre o futuro. 

ACOMPANHEM ESSA LONGA HISTÓRIA: 

Decreto determina que documentos anteriores a 1940 serão recolhidos ao Arquivo Público


Norma dispõe sobre o recolhimento de guarda permanente, produzidos e acumulados pelos órgãos e entidades da Administração Pública estadual direta, indireta e fundacional
O decreto nº 60.145, de 11 de fevereiro de 2014 e publicado nesta quarta-feira (12), determina que os órgãos e entidades da Administração Pública estadual direta, indireta e fundacional deverão adotar as providências necessárias para o recolhimento de seus documentos de guarda permanente, em qualquer suporte, ao Arquivo Público do Estado, visando sua preservação e acesso público. São considerados documentos de guarda permanente aqueles com valor histórico, probatório e informativo que devem ser definitivamente preservados.
Por meio do Decreto, devem ser recolhidos os seguintes documentos: produzidos e acumulados até 31 de dezembro de 1940; produzidos e acumulados após 31 de dezembro de 1940, destinados à guarda permanente pela Tabela de Temporalidade de Documentos da Administração Pública do Estado de São Paulo; produzidos e acumulados após 31 de dezembro de 1940, destinados à guarda permanente pelas Tabelas de Temporalidade de Documentos das Atividades-Fim dos órgãos e entidades, aprovadas pela Unidade do Arquivo Público do Estado, após o cumprimento de seus prazos de guarda; e documentos privados de pessoas físicas ou jurídicas declarados de interesse público e social.
De acordo com o coordenador do Arquivo Público do Estado de São Paulo, Izaias Santana, "há necessidade de esforço de todas as secretarias, autarquias e fundações para transferir o acervo anterior a 1940, declarados por lei de valor histórico, para o novo prédio do Arquivo, assegurando a guarda e a preservação e ampliando a possibilidade de consulta pelos pesquisadores".
Para Ieda Pimenta Bernardes, diretora técnica do Departamento de Gestão do Sistema de Arquivos do Estado de São Paulo, o decreto é uma iniciativa histórica no sentido de integrar os documentos de guarda permanente ao acervo público do Estado. "A incorporação dessas novas fontes documentais certamente representará um grande impulso aos estudos históricos sobre São Paulo", diz.
Os órgãos ou entidades que ainda não possuem Tabelas de Temporalidade de Documentos das Atividades-fim deverão providenciar sua elaboração até 31 de dezembro de 2014, com data final para recolhimento de seus documentos de guarda permanente, relativos às atividades-fim, até 31 de dezembro de 2015.
"A elaboração do plano de classificação é uma medida indispensável para a gestão dos documentos públicos. O controle da temporalidade permite a preservação do que tem valor histórico e eliminação dos documentos dispensáveis, proporcionando a médio prazo economia aos cofres públicos, que deixará de guardar documentos descartáveis", reforça Izaias Santana.
Esse decreto conclui um processo em que o Arquivo Público atuou no mapeamento de documentos de valor permanente anteriores a 1940 nos órgãos do Estado. Segundo Marcelo Quintanilha, Diretor Técnico do Centro de Acervo Permanente, toda documentação encontrada fará parte do acervo do Arquivo Público, evitando fragmentos sem tratamento ou acesso. "Daqui em diante, a documentação pós 1940 dependerá das Tabelas de Temporalidade. A vantagem é que teremos um controle maior do destino desse documento e depois que vier a ser permanente, já estará identificado", conta.
Com a construção do novo edifício-sede do Arquivo Público, a capacidade para armazenamento de documentos de guarda permanente foi ampliada, assegurando que o instituição garanta a proteção e a preservação dos documentos arquivísticos estaduais, tendo em vista o seu valor administrativo e histórico e os interesses da comunidade

VII ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA


A Seção Estadual da Associação Nacional de História na Bahia (ANPUHBA) convida seus associados, professores, pesquisadores, estudantes e demais interessados na área para o VII Encontro Estadual de História, que terá como tema: “Diálogos da História”.
O evento será realizado nas cidades de Cachoeira e São Felix, às margens do Rio Paraguaçu, no Recôncavo Baiano, nas dependências do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), entre os dias 30 de setembro a 03 de outubro de 2014.
Em consonância com as edições anteriores, o VII Encontro Estadual de História afirma-se como o maior evento da área de História no Estado da Bahia, tendo mantido sua periodicidade desde 2002.
A programação científica conta com conferências, mesas redondas, simpósios temáticos para apresentação de trabalhos, minicursos e oficinas.

Fonte e mais informações: http://www.encontro2014.bahia.anpuh.org/ 

O GRITO CULTURAL DO CARNAVAL

O Conselho Municipal de Assistência Social de Salvador realizará no dia 18 de fevereiro de 2014 o Seminário “O grito cultural de Carnaval”. O objetivo é discorrer sobre a interferência dos blocos carnavalescos na atuação sociocultural de suas comunidades e da importância destes para a cultura soteropolitana. O Encontro será realizado na Fundação Visconde de Cairu, situada a Rua do Salete, nº 50 - Barris. O número de vagas é limitado a 200 pessoas.
Estão programadas palestras de representantes de grandes blocos carnavalescos como Ilê Aiyê, Muzenza e blocos de samba como Alvorada. O evento também contará com a participação de figuras representativas do carnaval como, Pedrinho da Rocha, Gerônimo e Tonho Matéria. A inscrição deste evento será (1) uma lata de leite que será doada para (3) três Instituições: Lar Pérolas de Cristo, CAASAH (Casa de Apoio e Assistência ao Portador do vírus HIV) e Associação Criança e Família. Este evento conta com o apoio cultural da TVE, Fundação Visconde de Cairú, Instituto Ativa Brasil e da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (SEMPS).
Mais informações:
CMASS – Conselho Municipal de Assistência Social de Salvador
Tel.: (71) 3329-2224


CARTA DE CAYMMI PARA JORGE AMADO


 “Jorge, meu irmão, são onze e trinta da manhã e terminei de compor uma linda canção para Yemanjá, pois o reflexo do sol desenha seu manto em nosso mar, aqui na Pedra da Sereia. Quantas canções compus para Janaína, nem eu mesmo sei, é minha mãe, dela nasci.
Talvez Stela saiba, ela sabe tudo, que mulher, duas iguais não existem, que foi que eu fiz de bom para merecê-la? Ela te manda um beijo, outro para Zélia e eu morro de saudade de vocês.
Quando vierem, me tragam um pano africano para eu fazer uma túnica e ficar irresistível.
Ontem saí com Carybé, fomos buscar Camafeu na Rampa do Mercado, andamos por aí trocando pernas, sentindo os cheiros, tantos, um perfume de vida ao sol, vendo as cores, só de azuis contamos mais de quinze e havia um ocre na parede de uma casa, nem te digo. Então ao voltar, pintei um quadro, tão bonito, irmão, de causar inveja a Graciano. De inveja, Carybé quase morreu e Jenner, imagine!, se fartou de elogiar, te juro. Um quadro simples: uma baiana, o tabuleiro com abarás e acarajés e gente em volta.
Se eu tivesse tempo, ia ser pintor, ganhava uma fortuna. O que me falta é tempo para pintar, compor vou compondo devagar e sempre, tu sabes como é, música com pressa é aquela droga que tem às pampas sobrando por aí. O tempo que tenho mal chega para viver: visitar Dona Menininha, saudar Xangô, conversar com Mirabeau, me aconselhar com Celestino sobre como investir o dinheiro que não tenho e nunca terei, graças a Deus, ouvir Carybé mentir, andar nas ruas, olhar o mar, não fazer nada e tantas outras obrigações que me ocupam o dia inteiro. Cadê tempo pra pintar?
Quero te dizer uma coisa que já te disse uma vez, há mais de vinte anos quando te deu de viver na Europa e nunca mais voltavas: a Bahia está viva, ainda lá, cada dia mais bonita, o firmamento azul, esse mar tão verde e o povaréu. Por falar nisso, Stela de Oxóssi é a nova iyalorixá do Axé e, na festa da consagração, ikedes e iaôs, todos na roça perguntavam onde anda Obá Arolu que não veio ver sua irmã subir ao trono de rainha?
Pois ontem, às quatro da tarde, um pouco mais ou menos, saí com Carybé e Camafeu a te procurar e não te encontrando, indagamos: que faz ele que não está aqui se aqui é seu lugar? A lua de Londres, já dizia um poeta lusitano que li numa antologia de meu tempo de menino, é merencória. A daqui é aquela lua. Por que foi ele para a Inglaterra? Não é inglês, nem nada, que faz em Londres? Um bom filho-da-puta é o que ele é, nosso irmãozinho.
Sabes que vendi a casa da Pedra da Sereia? Pois vendi. Fizeram um edifício medonho bem em cima dela e anunciaram nos jornais: venha ser vizinho de Dorival Caymmi. Então fiquei retado e vendi a casa, comprei um apartamento na Pituba, vou ser vizinho de James e de João Ubaldo, daquelas duas ‘línguas viperinas, veja que irresponsabilidade a minha.
Mas hoje, antes de me mudar, fiz essa canção para Yemanjá que fala em peixe e em vento, em saveiro e no mestre do saveiro, no mar da Bahia. Nunca soube falar de outras coisas. Dessas e de mulher. Dora, Marina, Adalgisa, Anália, Rosa morena, como vais morena Rosa, quantas outras e todas, como sabes, são a minha Stela com quem um dia me casei te tendo de padrinho.

A bênção, meu padrinho, Oxóssi te proteja nessas inglaterras, um beijo para Zélia, não esqueçam de trazer meu pano africano, volte logo, tua casa é aqui e eu sou teu irmão Caymmi".

Livro: Uma história da UNE (1945 – 1964)

Em diferentes momentos, a União Nacional dos Estudantes (UNE) se destacou no cenário político brasileiro, envolvida como participante ou protagonista em temas e movimentos que agitaram a sociedade brasileira. Entretanto, o papel que essa entidade desempenhou em nome do movimento universitário nesses cenários não pode ser entendido como algo suspenso ou desconexo das disputas em torno de determinadas demandas, homogêneo, destituído de cisões, disputas e predominâncias políticas e ideológicas que grupos, organizações e partidos exerceram um sobre outros no seu interior e no conjunto das suas relações.
Assim, é possível identificar a atuação de diferentes forças políticas no interior da UNE e no movimento universitário, forças essas que intervieram de modo organizado em defesa de suas crenças e reivindicações políticas, sociais e gremiais. Dentre essas, destacam-se os jovens comunistas, os udenistas, socialistas, católicos e anticomunistas radicais, organizações que contribuíram ou se opuseram as pautas predominantes na atuação dessa entidade.
A partir dessas identificações, o objetivo desse livro é analisar a atuação da UNE entre os anos de 1945 e de 1964, com ênfase nas forças políticas que atuaram no interior do movimento universitário e que disputaram espaços para que pudessem se expressar por meio das entidades estudantis, o que em última instância se considerou como maneiras de legitimar práticas e crenças expressas nos repertórios que foram sugeridos ao conjunto do movimento.
Link da editora: http://ponteseditores.com.br/verproduto.php?id=602

Retratação pública da CAPES e concessão da bolsa Prof.Visitante ao Profº Kabengele Munanga.


O Professor Kabengele Munanga foi preterido na seleção dos 59 estudiosos que foram beneficiados pela bolsa do programa "Professor Visitante Nacional Sênior " da Capes. "Com toda sua clareza do intelectual militante e engajado e sua posição político-ideológica a respeito da inclusão dos negros e indígenas no ensino superior, docência e pesquisa, talvez Kabengele fosse o único estudioso negro ou um dos pouquíssimos pesquisadores negros a concorrer a essa bolsa. Por coincidência, esse único negro foi o menos qualificado, por comparação. Exigimos da CAPES a retratação pública pelo ocorrido, reconhecimento da moção pública movida junto a CAPES através da reitoria da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia- UFRB e reversão da decisão que para além de indicar a não inclusão do Professor KABENGELE MUNANGA entre as bolsas selecionadas IMPRIME mais uma vez a marca do racismo que, não nega que quanto mais o negro souber, em qualquer área, mais ele será uma ameaça e mais ele será discriminado.

ACESSE E ASSINE: 

I ENCONTRO NACIONAL DE HISTÓRIA DO SERTÃO: 50 ANOS DO GOLPE DE 1964


Estão abertas as inscrições para o 1º Encontro Nacional de História do Sertão (I ENHS), cujo tema versa sobre os “50 anos do Golpe de 1964: História, Memória e Historiografia”. O evento, promovido pelo curso de História Licenciatura da UFAL/Campus do Sertão, contará com conferências, mesas-redondas, minicursos, apresentação oral de trabalhos e apresentações culturais, e será realizado entre os dias 10 e 14  de março de 2014.
As inscrições serão realizadas pela internet por meio de formulário eletrônico disponível nesta página e somente serão confirmadas após o envio do comprovante de pagamento bancário digitalizado para o e-mail do evento. Veja mais informações na área de inscrição.
Também serão aceitos inscrições, na qualidade de ouvinte, durante a abertura do evento. Mas fique atento, observe as normas e os prazos de inscrições e aproveite os descontos para aqueles que confirmarem antecipadamente suas presenças no I Encontro Nacional de História do Sertão.

Aqueles que irão submeter trabalhos deverão ficar atentos aos prazos e as normas para envio dos trabalhos. Veja nessa página, no espaço "Normas para apresentação de trabalhos", mais informações a respeito.

120 ANOS DO IGHB


O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, dando início às comemorações dos 120 anos de fundação, tem a honra de convidá-lo para a abertura das atividades culturais, a ser realizada dia 20 de fevereiro, às 17h, com a seguinte programação: palestra do professor e urbanista Luís Antônio de Souza, sobre o tema: Salvador - valorização histórica e social da praia, além dos lançamentos da Revista IGHB 2013 (com artigos sobre o livro de crônicas do mosteiro de São Bento, homenagem ao maestro Silvio Barbato, Imprensa na Bahia, heroína Maria Quitéria, história da TV Itapoan, dentre outros) e Catálogo de Obras Raras, que reúne acervo considerável de livros, a partir do XVI, como o original da Arte da Gramática da Língua mais usada na costa do Brasil, do Padre José de Anchieta, publicada em Coimbra em 1595.
Os impressos serão distribuídos ao público, gratuitamente, no dia do lançamento.

SERVIÇO
120 anos do IGHB (abertura das comemorações)
Palestra Salvador: valorização histórica e social da praia
(prof. Luis Antônio de Souza)
Lançamentos da Revista IGHB 2013 e Catálogo de Obras Raras
20 de fevereiro, às 17h
IGHB – Avenida Joana Angélica, 43 – Piedade

71 3329 4463 – www.ighb.org.br

Uma base de dados dos processos da Inquisição de Goa (1561-1623)


O Reportorio geral de tres mil oito centos processos, que são todos os despachados neste sancto Officio de Goa & mais partes da India, do anno de Mil & quinhentos & secenta & huum , que começou o dito sancto Officio atè o anno de Mil & seis centos & e vinte & tres, com a lista dos Inquisitores que tem sido nelle, & dos autos públicos da Fee, que se tem celebrado na dita Cidade de Goa foi redigido pelo deputado e promotor João Delgado Figueira, posteriormente o décimo quarto inquisidor do Oriente, e mais tarde ainda transferido para o tribunal de Évora[1]. Figueira chegou em Goa em 1618, começando quase que de imediato a redigir o Reportorio. Pelo que consta, João Delgado teve muito trabalho com a organização do documento, pois os arquivos do tribunal de  Goa estavam, naquela época, em total desordem, impossibilitando uma consulta aos documentos do “secreto” de forma prática. Era seu papel colocá-los em ordem. Este site fornece à comunidade acadêmica e ao público interessado a sistematização do Reportorio sob a forma de uma base de dados descarregável, assim como uma introdução ao documento e a transcrição dos curtos textos que precedem o inventário de João DelgadoFigueira.

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SEMANA DE HISTÓRIA DA UNEB

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Morre o sociólogo Stuart Hall


Considerado o pai do multiculturalismo, o sociólogo jamaicano Stuart Hall faleceu hoje aos 82 anos. A notícia foi noticiada nesta segunda-feira, dia 10 de fevereiro de 2014. Hall cresceu em Kingston, Jamaica, estudou em Oxford e tornou-se um dos sociólogos mas importantes em língua inglesa, responsável por teorizar sobre o campo cultural. No Brasil, um de seus livros mais conhecidos e utilizados nos cursos de ciências humanas se chama “A Identidade Cultural na Pós-Modernidade”, lançado pela DP&A editora. Em 2013, Hall foi levado para o cinema, no documentário The Stuart Hall Project. A morte de Hall foi anunciada pelo jornal “The Voice”. Mais informações aqui.

LANÇAMENTO: O TOURO DO REBANHO

Sinopse
O touro do Rebanho - Memória da Sedição dos Alfaiates de 1798 na Bahia onde se deduz as elementares razões para a pena de enforcamento e esquartejamento de quatro pobres homens do povo, proferida por uma corte devassa e corrupta.

Ambientado em uma das épocas mais conturbadas da história brasileira e portuguesa, fins do século XVIII e as duas primeiras décadas do XIX, o romance traça um painel histórico em que o fluir dos acontecimentos se entretece nas relações Colônia x Metrópole imersas numa conjuntura de guerras, sedições, piratarias, invasões francesas a Portugal, transferência da corte portuguesa para o Brasil e finalmente a Independência brasileira.

Expondo documentos históricos nunca publicados, a trama desvenda as mais diversas ambições que engendraram a sedição, e leva-nos à uma faceta da história ainda não revelada: como o Direito colonial brasileiro exercido pela Relação da Bahia, a mais alta corte que se poderia recorrer, julgou os réus acusados da sedição de 1798 e legitimou o poder corrupto de um Estado que funcionou basicamente a partir da escravidão, do suborno e do achaque.


O Touro do Rebanho de Krishnamurti Góes dos Anjos

OPORTUNIDADE: RARIDADES A VENDA


Teixeira, Cid. História da energia elétrica na Bahia. 2005, 1ª ed.


Verger, Pierre Fatumbi. Fluxo e refluxo. Do tráfico de escravos entre o Golfo do Benin e a Bahia de Todos os Santos. Dos séculos XVII a XIX. Corrupio, Salvador, 1987. 718 p.


Cartas do Senado 1710-1730 - 6º vol. Documentos Históricos do Arquivo 
Municipal. Prefeitura de Salvador. 1973. 168 p.

Cartas do Senado 1638-1673 - 1º vol. Documentos Históricos do Arquivo Municipal. Prefeitura de Salvador. 1950. 145 p.

Oliveira, Mário Mendonça de. As fortificações portuguesas de Salvador quando cabeça do Brasil, Omar G, Salvador, 2004, 264 p.

Wildberger, Arnold.  Os Presidentes da Província da Bahia 1824-1889. Tipografia Beneditina Bahia. 1949. 865 p


R Amaral, José Álvares do. Resumo cronológico e noticioso da Província da Bahia desde o seu descobrimento em 1500. Revisto por Jose Teixeira de Barros. 2ª ed. Bahia: Imprensa Oficial, 497p. 1922.


Ferrez, Gilberto. As Cidades de Salvador e Rio de Janeiro no século XVIII. Rio de Janeiro. IHGB. 1963, 1ª ed.


Ferrez, Gilberto. (apresentação Katia Mattoso). Velhas fotografias da Bahia: 1858/1900. 1998, 1ª ed.


Cardin, Padre Fernão. Tratados da Terra e Gente do Brasil. São Paulo. Companhia Editora Nacional. 1939. 2ª ed. 380 p.

CONTATO: Arnou Goes - Email: arnou.santos@hotmail.com